O Auditório do Casino Estoril estreia, na próxima quinta-feira, 14 de Julho, o musical “7, anos 70”, uma produção da Artfeist. O ciclo de representações renova-se, de sexta-feira a domingo, às 22 horas.
O 7 em numerologia é considerado um número sagrado e místico. Indica a procura pela perfeição. A descoberta da verdade. É considerado o número da perfeição. Será por isso que a sétima década do século 20, os anos 70, ainda hoje tem repercussões pelo nosso mundo?
“7, anos 70” é um espetáculo de teatro musical que conta com a participação de Henrique Feist, Valter Mira, Catarina Clau e Débora Gonçalves e com a direcção musical de Nuno Feist que tem como objetivo não só educar, como também entreter, revisitando a história e a cultura daquele tempo.
São muitos os acontecimentos que deixaram a sua marca na história dos anos 70, a ditadura em Portugal é derrubada com cravos, sucedem-se as independências das colónias portuguesas. Acaba a guerra no Vietname. Estalam outras… Na vizinha Espanha o Franquismo termina, nascem outras ditaduras… Nixon é deposto. Thatcher e Pintasilgo são as primeiras mulheres a exercerem o cargo de Primeiras-Ministras no Reino Unido e em Portugal, respectivamente. O massacre nas Olimpíadas de Munique ecoará durante o resto da década. E também com ecos na Eurovisão, toda a história da Europa muitas vezes ecoou neste certame. Os anos 70, foi a década dos 3 Papas. Os movimentos ambientalistas crescem. Surgem as crises petrolíferas (sim, não é só de agora). Concorde. Atari. Walkman. Guerra das Estrelas. Super-homem. Tubarão. Febre de Sábado à Noite e… A Visita da Cornélia. Morre Elvis Presley, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Louis Armstrong. Os Beatles acabam, bem como a dupla Simon e Garfunkel. Passamos para a década do Disco. Mas, não só. Glam Rock, Hard Rock. MPB. Música portuguesa. ABBA, Bee Gees, Elton John, Bowie, Pink Floyd, Bob Marley, Carlos do Carmo, Quarteto 1111, Bethânia, Roberto Carlos.
“7, anos 70” convida o público a recordar os acontecimentos mais marcantes da década de 70, cantados através da música que mais a marcou. Foi na música que os anos 70 ganharam a sua maior expressão de individualismo e de libertação e queremos que se junte a nós para recordar.